O melasma é uma melanodermia, isto é, uma alteração da cor da pele na qual ocorre aumento da quantidade de melanina, pigmento da pele, em algumas áreas. A principal função da melanina é filtrar parte da radiação ultravioleta que vem do sol (funciona como um “filtro solar natural”). Ela também tem papel na regulação da temperatura e na absorção de radicais livres nas células. O melasma ocorre principalmente em mulheres acima dos 25 anos de idade, mas pode ocorrer mais cedo e também em homens.
Vários fatores contribuem para seu surgimento: Predisposição individual é uma delas. As pessoas de pele morena a negra e aquelas que têm familiares próximos com o problema têm uma chance maior de vir a apresentá-lo. Na gravidez existe uma chance de 50 a 70% de surgimento de melasma. Já com o uso de anticoncepcionais e terapia de reposição hormonal da menopausa, o percentual pode variar de 8 a 29%.
Entretanto, o fator desencadeante mais importante no melasma é a exposição solar! Os raios ultravioleta do sol aumentam a atividade dos melanócitos, células que produzem a melanina, levando ao escurecimento das manchas.
O tratamento deve ser feito por um médico
dermatologista. É fácil deduzir que a principal medida é o uso intensivo de fotoprotetoes (protetores solares). Os fatores mais altos, mais próximos a 100, e com cor de base, geralmente são os que mais protegem. A eficiência dos fotoprotetores cai muito após 2 horas, quando devem ser reaplicados para garantir sua total eficácia!
Os agentes clareadores atuam de diversas maneiras, antes durante e após o ciclo de produção da melanina, com o objetivo de evitar a sua produção e/ou promover a sua eliminação da pele! Existem agentes clareadores de uso tópico, tipo cremes, loções, etc, e de uso interno, por via oral.
O
microagulhamento associado ou não à aplicação subsequente de clareadores vem ganhando espaço como um tratamento eficiente, muito seguro e que ainda traz melhora na qualidade da pele como ganho extra.
MMP, ou Microinfusão de Medicamentos na Pele, é um método no qual o dermatologista aplica medicamentos diretamente na pele, por meio de injeções com agulhas muito finas, ou com máquinas semelhantes às de tatuagem. Diversos medicamentos podem ser aplicados e já foram testados para o tratamento do melasma, inclusive a toxina botulínica.
A
toxina botulínicamais diluída do que nas aplicações tradicionais, pode interferir na pigmentação, na vascularização e em outras características da pele, sendo hoje uma alternativa de tratamento não só para o melasma, mas também para diversas outras doenças de pele!
Os peelings leves e laseres são opções para casos que não respondem aos outros tratamentos.