WhatsApp-Image-2024-11-11-at-16.57.12.jpeg

11 de novembro de 2024 Dr. André LauthTratamentos0

Post 1- Barbear e pele sensível: como evitar irritações e foliculite?

Essa prática, comum na rotina masculina, pode se tornar um desafio para quem tem pele sensível. A fricção da lâmina sobre a pele pode causar irritações, foliculite e pelos encravados, causando desconforto. Com algumas dicas e cuidados especiais, é possível barbear-se sem sofrer.

 

👉 Antes de iniciar o barbear, lave o rosto com água morna.

👉 Opte por produtos específicos para pele sensível, como pré-barba, espuma ou gel de barbear sem álcool e com ingredientes calmantes.

👉 Aplique uma boa quantidade de creme ou gel de barbear antes de passar a lâmina.

👉 Utilize lâminas afiadas e descartáveis para evitar irritações.

👉 Barbeie no sentido do crescimento dos pelos.

👉 Após o barbear, enxágue o rosto com água fria para fechar os poros e acalmar a pele.

👉 Evite a exposição ao sol.

 

Dr. André Lauth

CRM-PR 21.744 RQE 21.188

📱41. 3029-4050

📩[email protected]


como-escolher-o-protetor-solar.png

10 de fevereiro de 2021 Dr. André LauthRecomendações0

Para prevenir doenças e evitar o envelhecimento precoce da pele, a proteção da nossa pele deve ser prioridade, e tudo começa com o uso diário de um bom protetor solar. No entanto, não basta escolher o protetor só pensando na marca ou no preço. Para obter melhores resultados na escolha do seu filtro solar considere alguns pontos, como:

 

📍 Seu tom de pele:

A melanina, principal pigmento da pele, atua como uma proteção natural. Assim, um filtro solar com FPS 20 pode ser suficiente para a pele mais morena, enquanto uma pele morena clara precisa de um FPS 30. Já os FPS 50 ou maiores garantem um tempo de exposição solar seguro para quem tem pele clara.

 

📍 Seu tipo de pele:

A textura do protetor solar varia para se adaptar aos tipos de pele. Se sua pele é seca, opte por apresentações mais cremosas. Já a pele oleosa, mista ou com acne reage melhor às composições em gel ou fórmulas Oil Free. Procure por opções hipoalergênicas se possível.

 

📍 Sua adaptabilidade:

Cremes, sérum, mousse ou spray para o corpo e combinações com cor de base e pó compacto para o rosto são algumas formas de apresentação dos protetores solares. O ideal é pensar na eficiência, praticidade e com qual formato você mais de adapta. Lembrando que a reaplicação é necessária a cada 2 horas de exposição ao sol para garantir o FPS que consta na embalagem do produto.

 

Ficou com alguma dúvida? Deixe aqui sua mensagem!

_

Dr. André Lauth

CRM-PR 21.744 RQE 21.188

📱 41. 3029-4050

📩 [email protected]

🖥 www.andrelauth.com.br


dezembro-laranja.png

1 de dezembro de 2019 Dr. André LauthDoenças0

Dezembro é o mês da Campanha Nacional de Prevenção ao Câncer de Pele, da Sociedade Brasileira de Dermatologia – SBD, que esse ano vem com o tema “Um Sinal Pode Ser Câncer”.
.
O câncer de pele é o mais comum no Brasil e corresponde a 33% de todos os tumores malignos registrados no país, segundo dados do INCA – Instituto Nacional de Câncer.
.
Por isso, o objetivo da Campanha é disseminar para a população o valor dos cuidados com a pele e do uso do protetor solar, os riscos da doença e a importância do diagnóstico precoce para evitar mutilações ou danos maiores.
.
A melhor forma de previnir o câncer de pele é investir no protetor solar. O ideal é que o filtro solar tenha um FPS (proteção contra UVB) 30 ou maior e PPD (proteção contra UVA) com, pelo menos, 1\3 do FPS.
.
Por isso, faça parte da Campanha disseminando a informação e usando protetor solar!
__
Dr. André Lauth
CRM-PR 21.744 RQE 21.188
📱 41. 3029-4050
📩 [email protected]
🖥 Dermatologista Curitiba


Cópia-de-O-corpo-precisa-de-descanso-a-mente-de-paz-e-o-coração-de-alegrias.-Boa-noite-meu-amor.png

21 de outubro de 2019 Dr. André LauthRecomendações0
É tempo de Outubro Rosa, campanha nacional de combate e conscientização sobre o câncer de mama. O tumor maligno que ataca o tecido mamário é o 2º mais comum nas mulheres no Brasil, segundo o Instituto Nacional do Câncer – INCA, logo atrás do câncer de pele não melanoma. O Brasil figurava, em 2018, na segunda faixa mais alta de incidência de câncer de mama entre os todos os países, com uma taxa de quase 63 casos para cada 100 mil mulheres.
O diagnóstico precoce aumenta muito as chances de cura. Por isso, você, mulher, não deixe de realizar as mamografias e consultas periódicas com seu ginecologista.
📌Sintomas
É preciso ficar atenta aos sinais como dor, nódulos, irritação e inchaço na mama. Além desses sinas, é preciso observar também a irritação em algum dos mamilos, descamação, prurido, vermelhidão e até queimação ou coceira. Esses sintomas são característicos da Doença de Paget, um tipo raro de câncer de mama envolvendo a pele do mamilo. Este tipo de câncer de mama começa nos ductos mamários e se dissemina para a pele do mamilo e para a aréola.
📌Câncer de mama e a pele
Para quem está passando pelo tratamento do câncer de mama, seja ele cirúrgico, quimio e/ou radioterapia, alguns problemas de pele podem vir a surgir. Os mais comuns são queimaduras na pele (no caso da radioterapia), ressecamento da pele, coceiras, alterações na pigmentação, surgimento de acne, problemas nas unhas, sensibilidade ao sol e queda dos cabelos, entre outras. Na maioria dos casos o oncologista, ginecologista ou mastologista está apto a prestar as orientações iniciais no tratamento destes problemas, mas caso haja qualquer tipo de dificuldade, nós dermatologistas, teremos prazer em ajudar.
 
__
Dr. André Lauth
CRM-PR 21.744 RQE 21.188
📱 41. 3029-4050

Depositphotos_137484252_xl-2015-1200x800.jpg

4 de novembro de 2018 Dr. André LauthProcedimentos0

 

Nova técnica de preenchimento facial

Uma pergunta que escuto com frequência no consultório é sobre qual a técnica de preenchimento que utilizo. Sempre ressalto que nós, dermatologistas, dispomos de uma série de técnicas. Assim, a escolha da técnica de preenchimento é feita com base na necessidade de paciente, seja ela rejuvenescimento, embelezamento e/ou correção de assimetrias. 

Dentre as diversas formas de aplicação disponíveis, está o Delta Lifting. Esta é uma técnica moderna que utiliza o ácido hialurônico não só como preenchedor, mas também como bioestimulador. O que traz melhora adicional vários meses após o tratamento.

Agende uma consulta para saber se esta é a técnica mais adequada para você!


MELASMA.jpg

7 de outubro de 2018 Dr. André LauthProcedimentos0
Você já ouviu falar em microagulhamento? Esta é uma técnica que consiste no tratamento da pele por meio de múltiplas micro perfurações. Entre outras funções, tem sido usada com excelentes resultados no tratamento do melasma.
A maneira mais comum de se realizar o microagulhamento é com o uso de um dermaroller. Este é um equipamento descartável constituído por um cabo com um tambor giratório em sua extremidade (semelhante a um rolo de pintura). Neste tambor existem 192 microagulhas (pode variar de acordo com a marca) de 0.5 até 3.0 milímetros de comprimento. Com o paciente sob anestesia, o equipamento é passado sobre a pele a ser tratada em vários sentidos, causando milhares de perfurações. Assim, estas perfurações provocam pequenos sangramentos, que atraem plaquetas e outros fatores. Os quais promoverão um processo de restruturação, renovação e clareamento da pele.
Ele é bastante usado no tratamento das cicatrizes deixadas pela acne, de manchas e do envelhecimento, em qualquer tom de pele. É indicado no tratamento do melasma, especialmente se combinado à aplicação de um clareador tópico logo após a sessão. Aqui no consultório utilizo o NewMelan R.
Por ser um método que danifica pouco a superfície da pele, pode ser utilizado nos pacientes com pele mais sensível. Bem como naqueles que não responderam bem a tratamentos mais agressivos como laser e peelings. Ainda pode ser usado naquelas com tom de pele mais escuro, onde estes métodos são contra-indicados!
E lembre-se que o melasma é uma doença da pele e não uma simples mancha! Não basta apenas clarear. O mais difícil é manter os resultados e a maneira mais segura de conseguir isso é com a ajuda de um dermatologista, o médico especialista em pele.
Agende uma consulta para ajudá-lo no combate ao melasma.

LUZ-PULSADA.jpg

6 de outubro de 2018 Dr. André LauthProcedimentos0

Luz intensa pulsada (LIP): tecnologia que emite feixes de luzes policromáticas e não colimada (em várias direções). Ou seja, são luzes diversas que emitem comprimentos de onda variados na pele, gerando calor local por meio desses disparos.
No tecido que está sendo tratado existem componentes fotorreceptivos, cromóforos, os quais convertem a energia luminosa que receberam do equipamento em calor, coagulando o tecido e ativando, também, reações químicas do organismo. Desse modo, lesiona-se somente o tecido-alvo.
Indicação
Vários estudos demonstram que a luz intensa pulsada é capaz de promover efeitos benéficos como: rejuvenescimento da pele, por proporcionar aumento na espessura, estimular a produção e reorganizar uniformemente as fibras colágenas e elásticas (responsáveis pela firmeza e elasticidade da pele). Além disso, aumenta a atividade dos fibroblastos (células da derme responsáveis pela secreção das fibras de elastina e de colágeno).
Com isso, a aplicação da luz pulsada na pele envelhecida provoca a redução de telangiectasias (microvasos), rubor e vermelhidão. Também proporciona melhora da aparência de rugas finas e grossas, da textura e aspereza da pele, na redução do tamanho de poros e na secreção de sebo, na elasticidade, na redução da elastose e na diminuição de ceratoses actínicas e manchas.
Fonte: Sociedade Brasileira de Dermatologia
Conheça nossos outros tratamentos.


6 de agosto de 2018 Dr. André LauthProcedimentos1

A Toxina botulínica é uma proteína produzida pela bactéria Clostridium botulinum. Quando administrada oralmente em grandes quantidades, bloqueia os sinais nervosos do cérebro para o músculo, causando paralisia generalizada, chamada botulismo. No entanto, por injeção, em quantidades muito pequenas, em um músculo facial específico, apenas o impulso que orienta este músculo será bloqueado, causando o relaxamento local. Deste modo, a toxina botulínica atua como um bloqueio da musculatura subjacente das linhas indesejadas.

Tratamento

O tratamento envolve injeção em quantidades muito pequenas nos músculos para imobilizá-los. A terapia atual é bem tolerada, rápida e a recuperação é mínima. Alguns efeitos colaterais permanecem por cerca de três a sete dias após o procedimento. A toxina começa a fazer efeito de sete a 14 dias depois e esse efeito perdura por cerca de três a seis meses até que desaparece gradativamente, enquanto a ação muscular retorna. Com aplicações em intervalos regulares, pode ocorrer de o músculo enfraquecer e, dessa forma, as aplicações passarem a durar mais tempo.

Os efeitos colaterais são mínimos e relacionam-se com a injeção local. Dor ou edema podem surgir em torno do local da injeção. Maquiagem pode ser usada após o tratamento, mas é preciso ter cuidado para não pressionar ou massagear a área após algumas horas do procedimento. Em casos raros, os pacientes podem desenvolver fraqueza temporária dos músculos vizinhos, ou dor de cabeça, ou sobrancelha e/ou pálpebra caída, também temporariamente.

Indicação

A toxina botulínica é indicada para amenizar linhas de expressão e rugas profundas. Por exemplo, as linhas verticais entre as sobrancelhas; pés-de-galinha nos cantos dos olhos; linhas horizontais na testa e nas bandas do músculo platisma, conhecido como pescoço de peru.

Também é usada para o reposicionamento das sobrancelhas: o músculo é enfraquecido e relaxado, para não contrair. Esse tratamento previne que se formem novas rugas. Alguns músculos não podem ser tratados, pois realizam funções importantes na expressão natural de uma pessoa. É o caso do músculo que levanta as sobrancelhas e dos músculos da linha do sorriso, uma vez que eles são necessários para as expressões dessa região e até para comer.

A transpiração excessiva pode aliviar com injeções altamente diluídas da toxina botulínica, diretamente na pele das axilas ou na pele nas palmas das mãos e plantas dos pés. Há paralisação das glândulas sudoríparas da pele que são responsáveis pela transpiração excessiva. Uma única sessão de tratamento pode fornecer meses de alívio, e os especialistas acreditam que as injeções podem ser repetidas indefinidamente, uma ou duas vezes por ano.

O médico dermatologista é o indicado para realizar o procedimento.

Fonte: Sociedade Brasileira de Dermatologia



30 de julho de 2018 Dr. André LauthImprensa0
Entrevista sobre doenças do inverno para o Portal Vida Plena e Bem Estar. Confira:
O uso da água quente no chuveiro e os banhos mais prolongados já voltaram a fazer parte do nosso dia a dia. Essas ações, junto com as mudanças bruscas de temperatura e com a diminuição da umidade, reduzem a transpiração e aumentam o ressecamento da pele. Nos adultos o ressecamento, por exemplo, pode provocar coceira, descamação, vermelhidão e rachaduras que, muitas vezes, conseguem ser controlados com o uso regular de um bom hidratante corporal.
Além destes inconvenientes, algumas doenças de pele são mais frequentes neste período e uma das mais comuns é a dermatite atópica.
“É a principal doença alérgica da pele e tem um comportamento semelhante ao da rinite alérgica e ao da asma: tem períodos de melhora, quando parece estar ‘curada’ e períodos de piora, com crises ou surtos. O que aparece na pele são áreas avermelhadas, escoriadas, grosseiras, às vezes até inchadas e com crostas (“casquinhas”), que coçam de maneira variável para cada pessoa”, explica o médico dermatologista, Dr. André Lauth.
Segundo o dermatologista, as lesões surgem geralmente nas dobras do corpo e em algumas áreas específicas, que também podem variar de pessoa para pessoa.
As mais frequentes são: a frente e laterais do pescoço, dobras do cotovelo e do joelho, barriga, região lombar, regiões próximas às virilhas e axilas, punhos, dorso dos pés, entre outras, em diversas combinações.
Os casos podem piorar em períodos de stress psíquico ou físico, após contato com alguma substância desencadeante ou nas épocas de instabilidade e mudanças climáticas, como agora.
Para os que já tiveram uma crise, têm algum familiar que é portador da doença, ou tem a pele muito seca, Dr. André aconselha a caprichar na hidratação da pele para evitar surpresas desagradáveis.
Outra doença muito comum no Brasil, principalmente na regial Sul, nesta época do ano é a Rosácea, caracterizada pelas crises de calor e vermelhidão no rosto, principalmente bochechas e nariz, mas também testa e queixo, que costumam se intensificar nos períodos de instabilidade no clima.
“Muitas vezes o portador de rosácea já tem crises rápidas de vermelhidão desde a infância, mas estas não trazem incômodo. Após os 20 e, principalmente, 30 anos, as crises começam a se tornar mais frequentes e duradouras e trazem mais desconforto. A pele torna-se mais avermelhada e aparecem pequenos vasos sanguíneos. Às vezes podem surgir lesões parecidas com espinhas, mas que são persistentes e não estouram”, detalha o especialista.
Como em qualquer doença dermatológica, o Dr. André Lauth sugere alguns cuidados básicos e a procura de um especialista para diagnosticar e tratar adequadamente cada caso.
“Os portadores da doença quando fazem o uso adequado de um bom filtro solar, por exemplo, podem ajudar a frear a piora da doença. Mas é sempre bom destacar que somente um especialista consegue passar o tratamento ideal para cada caso”, completa.

ROSACEA2.jpg

20 de julho de 2018 Dr. André LauthDoenças0

O que é?

É uma doença vascular inflamatória crônica, com remissões e exarcebações, também chamada erroneamente de “acne rosácea”, pois a acne é uma doença da glândula sebácea, totalmente diferente da rosácea, seja pela a causa ou idade, ou pelos aspectos clínicos e as características no geral. A rosácea ocorre em 1,5% a 10% das populações estudadas. Ocorre principalmente em adultos entre 30 e 50 anos de idade. É mais frequente em mulheres, porém atinge muitos homens e, neles, o quadro tende a ser mais grave, evoluindo continuamente com rinofima (aumento gradual do nariz por espessamento e dilatação folículos). Raramente ocorre em negros.
A presença de eritemas e telangiectasias na região central da face, acompanhadas de pápulas e pústulas, geralmente não oferece dificuldade no diagnóstico da rosácea. O paciente pode fazer um diário das pioras (e das remissões) relacionando isso às suas atividades, alimentação, estresse e outros fatores. Existem quatro tipos clássicos de rosácea:
  • Eritemato-telangectasica – Subtipo1
  • Papulopustuloso – Subtipo2
  • Fimatoso (Rinofima) – Subtipo3
  • Ocular – Suptipo4: pode acompanhar qualquer um dos outros e vir sozinho também.

Sintomas

A rosácea é uma doença que afeta a pele principalmente da região centrofacial. Caracteriza-se por uma pele sensível, geralmente mais seca, que começa a ficar eritematosa (vermelha) facilmente e se irrita com ácidos e produtos dermatológicos, no geral. Aos poucos, a vermelhidão (eritema) tende a ficar permanente e aparecem vasos finos (telangiectasias), pápulas e pústulas que lembram a acne, podendo ocorrer edemas e nódulos. Fequentemente, surgem sintomas oculares, de olho seco e sensível à inflamação nas bordas palpebrais (blefarite). Na fase pré-rosácea, há eritema discreto na face, que se agrava com surtos de duração variável, surgindo espontaneamente ou pela ação de fatores citados. Aos poucos, os episódios podem se tornar frequentes e até permanentes.   Um sintoma pode ser mais proeminente que outro, variando muito de pessoa a pessoa. As lesões não necessariamente evoluem.  Sinais e sintomas típicos:
  • Flushing facial – períodos de sensação abrupta de vermelhidão e calor na pele como se fosse um surto de vasodilatação.
  • Telangiectasias – dilatação de pequenos vasos permanentes.
  • Persistente eritema facial. Possível edema facial
  • Pápulo-pustulosas – podem ocorrer nódulos; as pápulas podem, eventualmente, quando numerosas, formar placas granulomatosas (rosácea lupoide);
  • Rinofima – espessamento irregular e lobulado da pele do nariz, dilatação folicular, levando ao aumento e deformação do nariz . Esses espessamentos podem ocorrer em outras áreas além do nariz, como na região frontal, malares (maçãs do rosto) e pavilhões auriculares.
  • Alterações oculares – ocorrem em 50% dos casos (irritação, ressecamento, blefarite, conjuntivite e ceratite).
Tratamentos
Não há cura para a rosácea, mas há tratamento e controle, com muitos avanços recentes. Tudo depende da fase clínica que o paciente está. Se apresentar mais o eritema periódico ou o persistente, se mais pápulas, nódulos ou rinofima (hipertrofia do nariz). Todos os agravantes ou desencadeantes devem ser afastados ou controlados, como bebidas alcoólicas, exposição solar, vento, frio e ingestão de alimentos quentes.   O tratamento se inicia com sabonetes adequados; protetor solar com elevada proteção contra UVA e UVB e com veículo adequado à pele do paciente; e uso de antimicrobianos tópicos (metronidazol, ivermectina). Depois dessa fase, pode ser preciso o uso de derivados de tetraciclina (doxiciclina e outros) orais. Em casos persistentes e recidivantes, se utiliza isotretinoina oral em dose baixa.   Existe um novo tratamento tópico para o eritema não persistente, periódico, que vem em surtos (flushing). O laser ou a luz pulsada são excelentes para tratamento das telangiectasias. Para o rinofima, a abordagem pode ser cirurgia, radiofrequência, dermoabrasão ou laser. O médico dermatologista avalia o grau, a fase e a pessoa como um todo para indicar o melhor tratamento.
  A pele do paciente com rosácea é extremamente sensível a produtos químicos e físicos como sabões, higienizadores alcoólicos, adstringentes, abrasivos e peelings. Os agentes antimicrobianos apresentam-se efetivos no tratamento.  É importante enfatizar que o uso de filtros solares cotidianamente no rosto é fundamental para controle da doença e manutenção dos resultados, pois a radiação ultravioleta é um fator desencadeante e agravante. Outros fatores agravantes são bebidas alcoólicas, bebidas quentes ou condimentados, temperatura muito fria ou muito quente, medicamentos vasodilatadores e fatores emocionais.
Orientações gerais
  • A doença é benigna, porém crônica com surtos e recidivas;
  • Ler folhetos explicativos e sites de confiança sobre a doença;
  • Fazer um diário/cartilha de observação de fatores agravantes;
  • Proteção solar é fundamental. Diária;
  • Evitar álcool e outros agravantes;
  • Usar maquiagem corretiva;
  • Cuidado com exercícios exagerados, sol, drogas vasodilatadoras, ácidos tópicos, uso de sabonetes agressivos com álcool ou acetona, esfoliações ou tratamentos agressivos de qualquer natureza;
  • Visitar periodicamente um dermatologista.
Fonte: Sociedade Brasileira de Dermatologia – SBD

©2018 ANDRÉ LAUTH - TODOS OS DIREITOS RESERVADOS

Quer informações sobre a consulta?